Não vou falar sobre o filme,até porque tirando a Megan Fox o filme não tem nada demais.Estou falando sobre aquelas vezes em que nós (eu) bebemos todas,ficamos com aquela mulher maravilhosa,prova da existência de Deus e no final da noite,já sóbrio você olha e pensa “Puta que pariu,como eu tive coragem de agarrar esse jaburu?”
Já aconteceu comigo,e nesse momento você leitor deve estar pensando “Sei,o que já não aconteceu com ele né?!” Mas é a pura verdade,límpida e alva como minha alma.
Estava na Oktoberfest,já havia bebido o estoque inteiro do chopp Pale Ale da Eisenbahn e meu cérebro dava mostras inequívocas de degeneração quando finalmente alguém disse que já estava amanhecendo e era hora de voltar para Criciúma.Óbvio que alguém me levou para o microônibus e óbvio que eu não lembro de ter chegado lá.Minhas memórias começam quando já estava sentado dentro do dito cujo e tinha uma menina linda sentada ao meu lado.
-Opa,não lembro de tê-la visto na vinda.
-Eu estava aqui sim,só que lá atrás.
E aí por artes mágicas pulamos para outro momento e já estávamos nos beijando,pelo menos é isso que meu cérebro lembra.
Primeira parte – Blumenau a Camboriú
Eu estava convencido de que tinha achado a sósia da Natalie Portman.Essa Natalie Portman era melhor que a original,além de falar português ainda estava tentando sugar minha alma pela boca com seus beijos.Beleza,me dei bem.Agora é só fazer um plano para engravidá-la e depois a pedir em casamento.
Segunda parte – Camboriú a São José
Alguma coisa parecia estar errada,mas meu cérebro lesado por quilos de cevada não conseguia perceber direito o que era.A Natalie Portman deve ter decido do Ônibus e eu não vi.Mas o que era essa pessoa sentada ali do meu lado me agarrando?Não acredito!!!Ana Kournikova!!!Bom,não é a Natalie Portman,mas ainda assim estou no lucro.E segue viagem.
Terceira parte – São José a Laguna
A Ana Kournikova era muito bonitinha,mas tinha um péssimo gosto para bebidas.Me deu um vinho horrível,mas tão horrível,que eu só bebi metade da garrafa.O ônibus parou para comermos alguma coisa e eu aproveitei para tomar uma tequila.Destilado e fermentado costumam ser proibidos pela Convenção de Genebra se misturados,e eles estão certos,porque aquilo me deixou mais louco que o Bozo.Mas a parte boa é que a Ana foi embora e a Natalie voltou para o meu lado,já estava com saudades.
Parte final – Laguna a Içara
Minha mente começava a se desanuviar e a Natalie começava cada vez a se parecer menos com a Natalie,tomava forma de alguma coisa disforme que eu não conseguia reconhecer.A cada quilômetro eu ia ficando mais sóbrio e a cada quilômetro me tocava que tinha agarrado uma mistura de Biro-Biro com Cláudia Jimenez na TPM.A menina tinha no mínimo uns 120 quilos e cada beijo que ela me dava arrancava um pedaço da minha alma.Se sou um sujeitinho mau caráter e sem alma hoje em dia é por causa daquele Súcubus obeso que estava me atacando.
Dei graças a Deus quando chegamos em Içara e ela desceu.Nunca mais a vi e se ver saio correndo.Fiquei traumatizado…
A analise o que li do teu blog até agora, somada aos episódios de House que eu vi hoje, eu diria que no teu subconsciente você tem tara por mulheres gordas.
ResponderExcluirSe assume e larga o alcoolismo, homem!
“Sei,o que já não aconteceu com ele né?"kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirE vc n sabe o pior,já tive vergonha de mim no outro dia por ter histórias parecidas!
kkkkkkkkkkkkkkkkk
E o que dizer da mocinha de beleza duvidosa que fica com o cara nesse estado? Estaria a pobre menina no seu juízo perfeito?ehehehe
ResponderExcluirEu já fiz isso, confesso. E eu nem estava bêbada, até hoje tenho vontade de me jogar nos trilhos do trem.Não sei o que tinha acontecido comigo, pensei que estivesse com o Batman. E, me sentindo a mulher gato, de cabelo curto e tudo!