Foi a impressão que tive lendo o livro da Juliana DaCoregio – Diários do purgatório.Ler o livro é como assisti-la entregar a alma para os leitores,de mão beijada e sem cobrar nada.É ferida exposta,carne nua e crua e uma sinceridade que me incomodou do começo ao fim.
Para mim que a conheço pessoalmente é difícil aceitar que ela não é simplesmente uma gostosa agradável ao olhar,um lindo e louro pedaço de carne,como diz ela no livro.Porque ninguém é só isso afinal.Mas geralmente não queremos ver além da casca do individuo,nos incomoda as profundezas da alma de outro ser humano e eu não sou diferente.Ela se joga na tua frente e expõe um lado que não conhecemos,nós que não temos a sorte de lhe ser íntimos.Eu não queria saber Juliana,mas já que você contou…
O livro é pesado,denso e difícil de encarar se você esta passando por algum momento ruim.Não o leia se seus sentimentos estiverem a flor da pele porque é o tipo de livro que potencializa teu sofrimento.Ver alguém sofrendo e se abrindo assim não é fácil.
Não terei pena dela,porque acho que não foi essa a intenção ao escrever o livro.Ela quis gritar e se fazer ouvir.E conseguiu.Estou ensurdecido pelos gritos que ouvi a cada página lida.
Gostei do livro desde o prologo onde ela diz “É hora de confessar-me.Perdoem-me pois pequei diante de Deus e dos homens.E continuarei pecando.Bem-vindos ao purgatório!”
Com certeza te olharei com outros olhos daqui pra frente Juliana.E com muito orgulho de uma pessoa conhecida ter escrito algo tão bom.
Mais informações sobre o livro com a própria autora.
Não lerei. Como a propria autora já me disse, sou amagurada. ABS aos não envolvidos.
ResponderExcluir"Sinceridade que incomoda..." Bem esse o espírito da coisa. Claro que alguns vão ler e ter outras interpretações, mas ser sincera como fui (sobre mim mesma, minhas experiências e sentimentos) incomodou a mim também. Mas incomodava mais ainda guardar aquilo tudo e, por mais que doa, quem nasce para escrever sabe que não dá para mostrar só o lado belo, quando o feio também está ali, às portas.
ResponderExcluirValeu pela resenha Chicuta! Amei!!!
Eu já sabia que ela escrevia bem, mas não sabia que tinha escrito um livro!
ResponderExcluirEla é bonita e talentosa ^^
Chicuta, sabe que eu estava falando justo isso para uma amiga outro dia desses. O que é mais difícil de escrever é justamente ter essa coragem de se revelar, se despir perante as pessoas. Eu acho que para ser um bom escritor talvez o mais importante seja essa "cara de pau" ( no bom sentido ).
ResponderExcluirEu tambem quero!! :) Deve ser realmente muito bom! :D
ResponderExcluire quanto ao seu pai, ligue, nem que seja só pra perguntar como está o tempo. é como a tati disse, se dermos espaço, as coisas fluem.
Beijos! ;*
Que bom, que bom, que bom. Loira, linda e inteligente. quero ser igual qd crescer.
ResponderExcluirBeijinhos bronzeados e valeu pela canalhice que afaga o ego.
Que massa! Parabéns Ju. =)
ResponderExcluirMe empresta Chicuta? hhehehe
Hummm, que bela crítica!
ResponderExcluirEu ando num momento péssimo da minha vida. Acho que não seria uma boa leitura então.
Admiro que a Juliana fez. Escrever é bom, pois dá a sensação de retirar parte do peso dos problemas do ombro. Já tentei escrever sobre meus conflitos, mas acho mto difícil externar os sentimentos, escolher as palavras é complicado. E as vezes tinha a sensação de me fazer ou de coitada ou de muralha, dependendo do meu estado de espírito. Portanto admiro que consegue fazer isso. Parabéns pra ela!
Fiquei com vontade de ler, mas - ultimamente - meus dias não tem sobrado tempo nem para ler jornal. Grande parte por culpa minha, que sou um péssimo administrador do meu tempo.
ResponderExcluirParabéns Juliana
Tem meme e selinho pra vc no Escrava das Letras!
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