sábado, 6 de fevereiro de 2010

Baile perfumado.

430 Lanças-perfumes apreendidas pela DET

 
E lá vou eu cremar o meu filme novamente.

Essa aconteceu lá pelos idos de 1994,ou seja,a muito tempo atrás,então o flagrante já esta descaracterizado e o crime até já prescreveu.Por favor não me prendam.

Eu tinha acabado de chegar de São Paulo e iria passar meu primeiro carnaval em Criciúma.Vale dizer que em São Paulo o carnaval,pelo menos para os pobres mortais dos subúrbios, consistia em uns dias sem aula e mulheres com pouca roupa na televisão.Então estava entusiasmado com a possibilidade de participar de um carnaval de verdade.

Bom,digamos que o carnaval do interior catarinense não é exatamente a 11ª Maravilha do mundo.Nem a milésima,não é maravilha nenhuma para dizer a real.Só uns bobos dando voltas no salão ao som de antigas marchas que até os mais velhinhos já esqueceram.

Estávamos eu,Rebelo,Jorginho,Dunga,Lokinho (vai vendo,só guri bom),Do Rio e mais uns 20 no Ginásio do bairro Próspera.E não sei como (ahãmmmm) consegui um tubo de lança perfume.Coisa boa,importado da Argentina.Mais conhecido como desodorizador de ambientes,esses Argentinos sabem como perfumar um ambiente,coisa boa mesmo.

Pô,eu não iria dividir meu único (ahãmmm [2]) tubo de lança-perfume com aquela cambada toda.Maldita ganância,antes tivesse dividido…
Fui lá para o último degrau da arquibancada para aproveitar da loucurinha do lança sozinho,sem ninguém para incomodar ou pedir uma “xiringadinha”.Logo na 1ª vez eu fiquei “mutcho loko” e viajei que estava em um deserto escaldante.Muito quente mesmo,eu com uma sede dos diabos e nem uma Eisenbahn Pale Ale gota d’água a vista.E não é que me aparecem dois Legionários ao meu lado?E não é que esse Legionários gente boa me apontam um oásis que estava logo a minha frente e eu não tinha enxergado?Gente boa esses Legionários,amigos do peito,caras legais,guris bons.

Meus amigos Legionários saíram correndo em direção ao oásis e eu que não sou bobo nem nada saí correndo atrás.Claro que com o na realidade eu estava em uma arquibancada no 1º passo despenquei lá de cima.Rolei como uma abóbora cabeluda até lá embaixo e bati com a cabeça na grade de proteção da quadra.
Os caras que já estavam me sacando faz tempo foram lá e roubaram meu lança-perfume,que não tinha quebrado,não me perguntem como.E me deixaram lá estatelado no chão.Mas afinal de contas era carnaval e logo eu estava recuperado com outro tubo de lança na mão.

Mas você me deve um tubo de lança-perfume Rebelo,que eu sei que foi você que roubou.

7 comentários:

  1. Eu imagino uma abóbora cabeluda rolando arquibancada abaixo.

    Não é bom.

    Beeijos!

    ResponderExcluir
  2. Uma pessoa que define um tombo atrás de um oásis apontado por legionários como "uma abóbora cabeluda que cai" deve ter sérios problemas mentais.

    Mas eu gosto,mesmo assim.

    Ui, como sou careta! Se cheirar lança no outro dia vou me confessar, hehehe

    ResponderExcluir
  3. Pô Chicuta, tu acaba de dar uma ideia do capeta pra agitar esse NOB que vem aí. Compremo, rachemo, e vamo em cana. Tudo junto.
    p.s.: esquece argentino, vai paraguaio mesmo.

    ResponderExcluir
  4. Em veis de NOB, NOL (Nerds On Lança).
    Rá!

    ResponderExcluir
  5. Olá, antes de mais nada, parabéns pelo blog!
    E por acha-lo de muito bom gosto é que o/a convido a vir conhecer a proposta do meu Blog para você.

    Aguado sua visita!

    Forte abraço!
    Karina

    ResponderExcluir
  6. HAHAHAHAHAHA, acontece comigo em todo carnaval.. -n

    ResponderExcluir

Fala que eu te escuto.