segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Comer,rezar,amar my ass



 comer rezar amar Minha maneira de ver filmes é muito simples.Coloco o filme para rodar e assisto inteiro,mesmo que seja muito ruim,me obrigo a ver porque sou um otimista eterno e sempre acho que o filme pode ter um final surpreendente ou uma música na trilha sonora que salve o filme.

Não sou cinéfilo,não sou crítico de cinema,não tenho a pretensão de entender as nuances na obra de certo diretor ou se o ator ou atriz que atuou no filme merece um Oscar ou não.Vejo filmes para me divertir e não para analisá-los.Mas certas coisas me incomodam as vezes.

Vi hoje o filme “Comer,rezar,amar”.Porque falaram tanto sobre o livro e o filme que fiquei curioso.Mas me peguei pensando várias vezes durante o filme:

Porra,todo mundo nesse filme é guru ou tem uma lição de vida na ponta da língua para partilhar?”

Eu sei que é uma obra de ficção,mas o filme se propõe a contar uma história real não é?E na vida real as pessoas não são assim.Você não cruza com pessoas que mudam a tua vida a todo instante.Na verdade as pessoas não estão nem aí para você,cada um cuida do seu próprio umbigo e deu.

E a mania do filme em mostrar que todo buraco em que a personagem vai é mágico?Tem uma barata lá em um beco Italiano e o diretor me coloca uma luz transcendental.Aquilo não é mágico,é só um beco.Os lugares não são mágicos.Para a pessoa que limpa o chão lá naquele lugar não tem magia nenhuma.A vida das pessoas não são mágicas.Conheço pessoas que trabalham na Itália e se fodem de segunda a segunda,sem folga.E para a maioria das pessoas a vida é muito mais trabalho que magia.Magia my ass.

Tenho a impressão que esse filme é mais para menininhas,para mim não serviu.Não gostei.

Ah sim,desisti do filme com mais ou menos uma hora de duração.Nun guentei peoples.

20 comentários:

  1. kkkk, pow, eu assisti e apesar de tudo eu achei um filme bom. Não entra para minha lista de filmes favoritos, mas é bem assistível. E quanto a frase:

    “Porra,todo mundo nesse filme é guru ou tem uma lição de vida na ponta da língua para partilhar?”

    Eu acho que vida real é bem assim se você para para escutar todo mundo tem uma lição de vida para te ensinar e todo mundo é meio guru, tem gente que fica até chata demais por bancar o guru.

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  2. Também seguirei a não-recomendação. Mesmo porquê não foi o primeiro a me dizer isso.

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  3. Não viu até o final???
    Sábado eu assiti 'O Americano' com George Clooney. Muito ruim!!! O filme é leeeento, leeento, já tava assistindo o filme pensando na vida de tão chato. Mas me recusei a parar antes do final.

    Esse aí tô curiosa! Uma amiga disse que amou tanto, que ia compra o livro. Na mesma mesa as "mulhersinhas" tb tinham adorado.
    As opiniões masculinas foram o oposto. Não gostaram, disseram que a Julia já não é uma "Linda Mulher" há tempos... que tem que escolher outros papéis...

    Mas as opiniões são tão contraditórias que rola curiosidade.

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  4. cara.. caguei foda pra esse filme. Em vez de se chamar 'Comer, rezar, amar" poderia ser "A Sindrome do fogo na bacurinha".. puta filme chato, com poucas cenas interessantes e uma só que achei emocionant.

    Essa conversa que a pessoa tem que ir até o fim do mundo p encontrar seu eu é tão furada quanto a meia que estou usando agora.

    Pra mim não valeu a pipoca.

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  5. O filme pode até passar uma lição, como muitas pessoas dizem, mas até agora não descobri a tal lição. O filme tratou mto de templos e mantras.. quem segue o movimento hare krishna deve ter amado o filme.. já para quem não sei, e ainda mais desconhece o movimento e todas essas crenças é TERRÍVEl!!!
    Eu fugi do cinema na metade, não havia santo que me aguentasse mais lá!!!

    =)

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  6. me atrapalhei.. essa hora complica

    "...já para quem não SEGUE e ainda mais desconhece..."

    agora sim :D

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  7. Quando assisti esse treco dois pensamentos me acompanharam: putz, me paga pra passar três meses na Itália e trepar com o Javier Barden que eu escrevo uma redação inteira e não descubro só uma palavrinha mixuruca...(repare que eu pulei a parte xexelenta de ficar limpando chão na Índia, né...). Filme ruim demais...

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  8. Eu tinha vontade de ver, que foi passando aos poucos, assim que fiz um estoque grande de Almodóvar a vontade sumiu. E depois dessa, duvido que reapareça.

    Eu vi um muito tosco no fim-de-semana: tinha um sábio negro parecidinho com Morgan Freeman. Acho que o orçamento não permitia que contratassem o mais famoso aí ficaram com o similar. Ou ele naõ aceitou o papel, vai saber...

    Mas vi até o fim só por causa do locutor de rádio "lonely". Me identifiquei: falar e de repente, por acaso, alguém te achar e te ouvir, tal como acontece no blog. Era como eu, um pouco de crítica, um pouco de música.

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  9. Olha, mesmo eu sendo menininha, também não gostei não... Fui ver porque tava todo mundo falando e tal, fiquei até o fim pra ver o que rolava, e o que rolou?! Um baita arrependimento por nào ter escolhido uma comédia.

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  10. Amigo... eu adormeci por duas vezes a tentar ver o filme! Que coisa chata...

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  11. Na verdade as pessoas não estão nem aí para você
    Os lugares não são mágicos.



    cru(el). integro. acho digno. :D

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  12. Valeu pela dica Chicuta, assim nem perco tempo!

    beijos

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  13. concordo, achei o filme um cú. beijos.

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  14. Os lugares são mágicos som, Chicutinha. Não o tempo todo, não para todos, mas para quem está disposto a enxergar a magia. Não é preciso que seja um grande e maravilhoso local histórico. Mas é impossível não ver magia na Notre Dame, ou nas luzes da Torre Eiffel acendendo-se diante de seus olhos numa noite de domingo. E não me chame de esnobe porque fui a Paris. (O namorado pagou, ué, ia fazer o quê? heheheh) Só que tem um detalhe: há magia na Notre Dame, mas também há magia na casa da Deise, por exemplo. Uma simples, mas absurdamente aconchegante, casa de madeira colorida.
    E tem muita gente por aí que está pouco se fudendo pros outros mesmo. Talvez elas sejam a regra. Não sei. Só que eu conheço exceções que valem por um estádio de futebol lotado de pessoas que se importam.
    É por isso que no final do filme, ela diz que se você está disposto a largar suas convicções, partir em busca de si mesmo e enxergar os pequenos sinais que a vida lhe dá, tudo pode transformar-se em aprendizado. Por isso, todos podemos ser gurus. E é isso que, creio eu, a autora do livro quis demonstrar. Só tem um porém: largar suas convicções e estar disposto a receber das pessoas aquilo que elas têm para lhe ensinar. Tem que estar DISPOSTO.
    E quer saber? Você também é um guru. Você também inspira pessoas, com seu jeito divertido de escrever, com sua mania de pegar no pé dos outros no twitter e, às vezes, com isso, diverti-las quando elas precisavam de diversão. Não te conheço tanto assim, sei que você tem defeitos (óbvio), mas tenho total convicção que você faz a vida de algumas pessoas bem mais legal e que há gente querendo fazer isso por você também. (Agora chega, porque essa porra já tá virando uma declaração de amor! Nem te encarna!!! :P)

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  15. PS: com errinhos de digitação, pra variar. Revisão é para os fracos.

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  16. Chicuta, concordo contigo cara e descordo da Ju. Eu li o livro e vi o filme. O Livro é bacana com uma leitura rápida, com emoção, bom humor, sexo....etc, não só um compilado de gurus com respostas na ponta da língua.

    Agora o filme é uma mutilação ao livro, existem passagens que entram no filme do nada e saem sem deixar vestígios que são passagens interessantes. Cortaram e talharam apenas para ficar um romacecinho bem do meia boca, coisa de sessão da tarde total. Sem contar e lentidão da história que transforma poucos minutos em horas de suplício eterno.

    Recomendo o livro. Do filme passe longe.

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  17. SeuPutz diz: eu já não ia assistir, agora mesmo que não vou.

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  18. Nem perco meu tempo com um desses. Prefiro até ver um filme trash.

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