sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Engolindo palavras.

 

engolir sapo Meus amigos leitores, gostaria de fazer uma pergunta para vocês, para onde vão às palavras que não dizemos?

Vocês sabem o que estou falando? Para onde vão às palavras que engolimos no seco quando não podemos dizê-las?

Aquelas frases enormes, discursos ensaiados na nossas cabeças por dias a fio. Que não falamos por educação, para não ferir os sentimentos alheios, para não sofrer represálias...

Ou mesmo às palavras bonitas que ensaiamos para dizer a alguém que amamos e não dizemos, por dureza de coração, medo de não ser amado de volta ou pura babaquice mesmo.

Para onde elas vão?

Estou perguntando porque tenho uma cabeça aqui grudada no pescoço cheinha desse tipo de coisa e ainda não sei onde coloca-las.

Se continuar assim não sobrará espaço para mais nenhuma e terei que falar tudo que me vem a cabeça, sem filtros. Serei odiado nas redes sociais, que meda.

E na próxima semana: "Pára onde vão os anfíbios que engolimos?"

Um comentário:

  1. Tento transformá-las em textos. Eu rumino essas ideias até conseguir abstrair todos os sujeitos e todo o contexto. Pelo menos o suficiente para que os envolvidos não notem do que se trata, quando lerem o texto.
    Antes eu publicava indiscriminadamente.
    Hoje eu prefiro mandar diretamente para a pessoa. Foda-se, eu sou avulso nessa vida e nenhuma represália realmente conseguirá afetar a minha vida.

    Mas, se não fosse avulso, continuaria criando textos-indiretas e publicando-os.

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